Tempo pra poder organizar essa bagunça, ler todos os livros
empilhados há meses.
Dar voz à alma suprimida pela rotina e pelas noites mal
dormidas.
Tempo pra poder ouvir todos os álbuns que ainda não ouvi e ler todos
os artigos que aqui guardei.
Tempo.
Tempo pra poder dar um tempo...
Escravo de um tempo que ainda não sei se terei.
Refém de um
tempo que não sei se existirá.
Estou doente de tempo.
Eu preciso de segundos,
eu preciso de estações inteiras.
Talvez eu ainda precise de você.
Minha sorte é que as folhas estão para cair e
esse gélido inverno ainda congela aquele que insiste em bater por você.
Nenhum comentário:
Postar um comentário