terça-feira, 13 de setembro de 2011

Faltou o ar


E logo parou de produzir.
Deitou-se em sua cama num repouso eterno.
Sem querer pensar no que estava por vir,
Sem querer pensar nas promessas que fez.
Preso na ilusão de que adiar a vida resolve alguma coisa.
Discrente da luta que fortalece.
Não sabia o que fazer.
Não sabia se ainda estava vivo.
Mas de um pesadelo acordou
E percebeu
Que ainda respirava!
E que  talvez a vida seja isso,
Respirar...
Um pouco de cada vez,
Um pouco de cada ar.