terça-feira, 25 de outubro de 2011

Six feet under

Já assisti a muitos seriados, filmes e afins... Mas nada nunca me marcou tanto como Six feet under, traduzida para “A sete palmos” no Brasil. O seriado foi exibido entre 2001 e 2005 e ganhou vários prêmios, desde  elenco a melhor fotografia, direção de arte e outros. 
Nas férias do início deste ano um grande amigo me emprestou as duas primeiras temporadas que assisti em poucos dias. Daí em diante não parei, algumas falhas na terceira e quarta temporadas me desanimaram, mas não poderia deixar todas aquelas vidas, que cruzaram a minha, sem um fim.
Afirmo com toda propriedade que de todas as formas de arte que já consumi, esta foi sem dúvida a única que me fez mudar de atitude, foi um seriado que mudou minha concepção da existência, do meu modo de viver mesmo. A princípio, poderás achar antagônico, afinal, o seriado mostra a rotina de uma família dona de uma funerária; a morte, a dor e várias outras questões muito à frente do tempo em que a série foi exibida foram discutidas com maestria em uma estética, quase na sua totalidade, sombria e com toques de um humor ácido característicos do trabalho de Alan Ball.
Enfim, só resolvi jogar uma fagulha em vocês. Recomendar uma experiência profunda pela vida através da morte. A quinta e última temporada é um espetáculo a parte, não vou detalhar senão surgirão muitos spoillers, mas o que adianto é que seis meses depois de ter terminado de assisti-la, já revi o season finale mais de oito vezes e em todas me emociono descontroladamente. Assim como me encontro agora, ao ouvir Breathe-me, da Sia, música que encerra o seriado e esse post.

 Obrigado, Ed!


segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Um mundo novo

Salve-se quem puder! É isso que eu ouço nesse momento, um grito alto e desesperado. É muito fácil se trancar em seu mundo e buscar rotinas seguras; por mais desorganizadas que sejam serão sempre rotinas. O caos que eu digo é esse que experimentamos no mundo lá fora, onde desconhecemos as pessoas, seus pensamentos e aquilo que escondem por debaixo de rostos que se fecham de tanto medo.
E basta dar dois passos fora do caminho que você sempre faz pra chegar no trabalho pela manhã... Pode parecer pouco, mas é um começo. E quando você perceber estará em meio a um tufão onde não haverá nada para se segurar. Nesse momento, ou se deixa levar ou se caminha pro centro. A escolha é sua.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Caminho

Deveríamos, todos, escrever em páginas lisas, sem linhas, sem pauta. Dar-nos o direito de escrever apenas onde pudéssemos  desfrutar de um pouco de liberdade.

Não quero seguir até o horizonte, quero descer, escrever de lado, de cabeça pra baixo e porque não em círculos?

Gostaria de poder vencer as barreiras do tempo e costurar passado, futuro e presente. Mas insisto em numerar as páginas em que escrevo...

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Noisettes

Pra quem ainda não conhece, dica quente: na mesma linha inaugurada por Amy Winehouse consolidam-se duas vozes poderosas; a mais conhecida Janelle Monáe que participou da última edição do Rock in Rio e a minha favorita Shingai Shoniwa, baixista e vocalista do Noisettes ou NOISEttes.


A banda de indie rock inglês foi formada em 2003 e o single Don't upset the rhythm (Go Baby Go) talvez seja o maior sucesso da banda. Mas, sinceramente, se pudesse mostrar apenas uma música pra fazer de você um grande fã da banda, esta não seria minha escolha. Ainda assim, segue abaixo o clipe:




A banda já recebeu críticas notáveis como  "a incendiária Shingai Shoniwa lidera esta banda de punk-blues de Londres, conhecida por seus ferozes e explosivos shows ao vivo." do USA Today. E agora sim, a minha música preferida. Gritemos todos: Damn these wild young hearts...




A banda tem dois álbuns de estúdio Wild young hearts e What's time mr Wolf. Com destaque para as canções 24 hours e Never forget you que você vai jurar de pés juntos já ter ouvido em algum lugar... Ainda indico Scratch your name, The count of Monte Christo e Bridge to Canada. Pra finalizar, não podia faltar o melhor cover que já ouvi de uma das minhas bandas favoritas, When you were young - Killers.









Bifurcar

Tantas questões pra resolver e eu continuo aqui sentado, esperando que uma solução brote das profundezas desses pensamentos que me deixam tonto, tamanha velocidade que surgem e desaparecem.
Hoje eu posso ter dado o primeiro passo pros melhores anos da minha vida; hoje eu posso ter dado o primeiro passo pro período de maior luta da minha vida. E não adianta, só o tempo vai me dizer por qual caminho escolhi caminhar, mas o que posso adiantar é que me sinto muito bem. E se o importante é mesmo aproveitar o momento, façamos isto. Cada dia é uma escolha e foi muito bom te escolher.