Já vi o mundo em cores, agora já não vejo nada.
Anos áureos, anos memoráveis.
Anos pra poder viver.
Aqui em casa tem um poço e a água não é limpa.
Me atolo em lama negra e quanto mais tempo subir mais me afundo.
E pouco a pouco eu viro água.
Me desfaço.
E espero que tudo vire apenas memória.
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