quinta-feira, 12 de julho de 2012

Sebastião

Viveu como nenhum outro. Negão, Til ou Tião, sempre nos atendia com uma alegria incontestável. Conhecemo-nos na minha adolescência, e desde então fez parte de nossas vidas. Teve vários amigos, inimigos e com certeza se divertiu muito. Não era de desaparecer por muito tempo, estava sempre por perto, mas quando o fazia sempre trazia as marcas de seus romances de uma noite ou das caçadas aos moinhos de vento. Certo dia voltou pra casa mancando, desconfiamos de todos, quem seria capaz de agredir aquele doce amigo. Sinto muito sua falta, parecia pressentir nossa chegada. Quando nos via gritava e pulava de uma maneira desconcertante.
Pra quem cantarei como o mundo é bão, Sebastião?
Em uma de suas andanças noturna, Sebastião decidiu não voltar. Até hoje temos esperança de voltar a vê-lo. Já disseram que havia morrido, mas prefiro acreditar que apenas decidiu respirar novos ares. Logo, só me resta agradecer. Obrigado pela companhia, Sebastião! O melhor cão do mundo.

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