domingo, 6 de maio de 2012

Ode à cama

E me abraça sem distinção.
Me acolhe a qualquer momento e em seus braços nada mais importa.
Leva me ao nada, ao Japão e à galáxia mais distante que qualquer homem sequer chegou a imaginar existir.
Veste se dos tecidos mais macios e de toque acolhedor.
Perfuma se com a melhor fragrância e me espera todos os dias, a qualquer momento, sem reclamar.
Modificou se de tão modo a me compreender como nem eu mesmo me entendo.
E não adianta resistir, sempre volto pros seus braços, seus abraços.
E quando o Sol nasce e passa a iluminar estes sonhos, chega a hora de partir. A parte mais difícil dos nossos dias.
Fica aquele até logo, assim amargo, recheado de esperança, movido pela certeza que mais cedo ou mais tarde serei todo seu.

Um comentário:

  1. Nossa,lindo demais de se ler!!!
    Espera às vezes é tão ruim,o querer ficar perto às vezes tortura,mas o sentimento nunca desiste e isso é o mais incrível!
    um ótimo final de semana,abraço,=)

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